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Interpretação de conto de artimanha

SOPA DE PEDRAS             Pedro Malasarte era um cara danado de esperto. Um dia ele estava ouvindo a conversa do pessoal na porta da venda. Os matutos falavam de uma velha avarenta que morava num sítio pros lados do rio. Cada um contava um caso pior que o outro:             ― A velha é unha-de-fome. Não dá comida nem pros cachorros que guardam a casa dela ― dizia um.             ― Quando chega alguém pro almoço, ela conta os grãos de feijão pra pôr no prato. Verdade! Quem me contou foi o Chico Charreteiro, que não mente ― afirmava outro.             ― Eta velha pão-dura! ― comentava um terceiro. ― Dali não sai nada. Ela não dá nem bom-dia.             O Pedro Malasarte ouvindo. Ouvindo e matutando. ...